De acordo com o vídeo publicado pelo canal Canal do Lessa:

• O Fluminense tem jogadores emprestados que podem retornar ao clube na próxima temporada, incluindo Kaiky Almeida e Iago Ferreira, que se destacaram na Série B.
• Kaiky Almeida teve uma boa performance no Remo, sendo titular em 11 dos 14 jogos que participou e possivelmente poderá integrar o elenco do Fluminense no próximo ano.
• Outros jogadores emprestados como Iago Ferreira, Freitas, Johnny e Rafael Monteiro também podem ser reavaliados pela comissão técnica.
• Rodrigo Capelo publicou uma matéria no Estadão sobre a desigualdade na distribuição dos direitos de transmissão entre os clubes brasileiros, destacando que o Brasil é o país com a divisão mais desequilibrada nesse aspecto entre as principais ligas do mundo.
• A diferença de receita entre os clubes na Série A do Brasil é muito alta, com o Flamengo recebendo 300 milhões e o Cuiabá apenas 41 milhões.
• A criação da Liga Forte União (Libra) promete mudar essa situação a partir de 2024, mas há resistência de alguns clubes, especialmente o Flamengo, que se sentem prejudicados.
• O debate sobre a distribuição de receitas foi polarizado, com críticas sendo feitas a Capelo por sua análise, mas ele defendeu sua posição com dados concretos.
• O Fluminense retoma os treinos hoje para se preparar para o próximo jogo na quinta-feira.

Assista ao vídeo 🚨OLHA O MERCADO! PODEM REFORÇAR O FLU EM 26!🤯CAPELO DEIXOU A FLAPRESS SEM RUMO! PERDERAM A VERGONHA!.

Transcrição do vídeo

Estamos de volta com mais informações do Flu nesta segunda-feira. Para quem não viu, Série B já definida. Os times que vão disputar a Série A do Campeonato Brasileiro em 2026, estão de volta os dois times de Curitiba, né? Curitiba, eh, foi, acabou, né, terminando a competição como campeão ali. O Atlético, o Atlético Paranaense, vice-colocado, Chapecoense também tá de volta e o Remo, que volta a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro desde 2000, isso não acontecia faz muito tempo, uma classificação heróica, histórica do Remo e que eh contou com os jogadores do Fluminense emprestados ali. Eu sei que vai ter gente aí nos comentários falando gracinho que o Natan pescador. Ah, que o Natan pescador tá vendo? Tava no Grêmio, no Remo, subiu aí com o Remo. Pois é, tava lá o Natã Pescador, realmente no Remo, fez parte desse desse grupo aí vitorioso que vai disputar a Série A do ano que vem, que tem jogadores do Fluminense emprestados. Kaiky Almeida tá por lá, Iago também, Iago Ferreira tá por lá. Mas o Caí, cara, foi se firmou como titular. Vou até colocar na tela esse post aqui da do pessoal lá da Central Fluminense. Eh, 14 jogos, 11 como titular, uma assistência, um jogo ali que o time não sofreu gol. Eh, aí tem desarmes, bolas recuperadas por jogo, mas chama atenção. Eu não vi, confesso que eu não vi jogo eh do Remo na Série B. Eh, se se eu dissesse que vi, estaria mentindo, mas ouvi algumas coisas e e inclusive sobre Calme que realmente ele estava bem. eh assim, tendo uma postura profissional interessante, se dedicando muito, por isso ganhou espaço e foi se firmando ali no time titular. Então, é um é um jogador que quem sabe pode eh fazer parte do elenco profissional do Fluminense no ano que vem. Teve toda aquela questão da venda dele pro Watford, que também foi muito criticado na época, né, pelo baixíssimo valor. Aí ele volta, pede para voltar, é emprestado e acaba fazendo uma boa Série B, ganhando rodagem, ganhando experiência. O Caik tem uma que na época, eu já falei isso aqui, uma ele teve muitos problemas comportamentais, eh, de postura mesmo, alguns problemas graves de dia a dia, eh tem todo um histórico que, enfim, o clube foi juntando com passar o tempo, por isso decidiu eh eh emprestar, vender, depois aceitou trazer de volta para dar mais uma chance, mais uma oportunidade e agora, enfim, ele vai ter a possibilidade, quem sabe, de no ano que vem ter uma chance no grupo do Fluminense. Vai depender de uma avaliação de de elenco, de formação de elenco, né, da observação do Zelia também, mas a gente tem aí um zagueiro que foi contratado esse ano, né, para jogar apenas uma competição e nem relacionado é, que é o seu Igor Rabelo. Então, quem sabe não tem alguma chance aí o Kaiky Almeida. E além do Caí, também teve eh o Lelê que disputou a Série B. pelo Atlético Lilê foi muito bem. Seis gols em 17 jogos, tá? seis gols, 17 jogos, artilheiro do Atlético Goianense na competição. E aqui também eles falam do eh do Kaiky Almeida. é um jogador que pode, enfim, eh, não, não acho que tem condições de fazer parte do grupo do Fluminense, depois vai ser dado no destino a ele, mas é um cara que pode se firmar sim, talvez jogar num num clube da Série A de melhor expressão. Acho que Lelê eh tem condições para isso. E essa Série B prova, para mim essa questão, não acho que que é um jogador para pra Fluminense, mas torço muito que ele dê certo, que vá para um para um outro clube onde ele possa ter sucesso. Como eu disse, o Iago Ferreira tá no remo, Freitas também tá no remo, o Johnny no Volta Redonda, Rafael Monteiro no Amazonas, que acabou sendo rebaixado pra Série C do Campeonato Brasileiro. Jogadores emprestados do Fluminense que ano que vem podem voltar e quem sabe agregar de alguma forma caso a comissão técnica entenda que esses jogadores têm qualidades suficientes, senão eles novamente serão emprestados muito provavelmente. Vamos ver que vai depender de tudo que será avaliado após o final dessa temporada. Bom, ontem, eh, ontem não, acho que foi sexta, quinta-feira, sei lá, o Rodrigo Capilo publicou, eh, essa matéria aqui no Estadão falando que o Brasil tem divisão, tem a divisão mais desequilibrada dos direitos de transmissão entre as principais ligas do mundo. Ele contabilizou os dados de 2024, eh, que deixam o Brasil distante do Chile e Inglaterra, cujas primeiras divisões, eh, privilegiam a distribuição mais próxima do dinheiro da da mídia. Aí ele cita aqui que entre as principais ligas, o Brasil é quem tem a mais desequilibrada. Eh, isso vai mudar a partir desse ano, né, com a criação da Libra, da Liga Forte União, que vem e já há muito tempo debatendo e já acertaram, já negociaram o direito de transmissão para próximas temporadas, mas destaca ali aqui, desde que trocou de presidente, saiu Rodolfo Landinho e entrou Luís Eduardo Batista, o Flamengo demonstra incômodo o público com as novas regras. Até 2024, o clube tinha um mínimo garantido na parcela referente ao payperview, o que lhe dava grande vantagem em relação aos demais. a partir de 25 não há mais esse mínimo garantido. No ano passado, a diferença do primeiro pro 20º colocado na lista do direito de transmissão era de 7,2 vezes. Ou seja, o Flamengo recebeu 300 milhões enquanto o Cuiabá arrecadou 41 milhões. Na comparação entre o primeiro e o 10º, é, no meio da tabela, né, a receita do Flamengo com televisão superou o Fluminense em três vezes. E aí ele levantou valores da Colômbia, Japão, Chile, França, Itália, Espanha, Inglaterra com base nas demonstrações contábeis dos clubes dessas ligas para checar a distribuição no mundo inteiro. O único que se aproxima do desequilíbrio brasileiro é a Itália. A série A deixa a Inter de Milão com 6,2 duas vezes mais do que o último e 2,3 vezes mais do que o 10o. E o mais equilibrado aqui ele mostra que é o Chile. Ele fala que na Inglaterra, como a gente já sabe, a divisão também é é é bem mais equilibrada, né? Mercados com os maiores direitos de transmissão, como Inglaterra. A diferença do Manchester City Crystal Palace no meio da tabela foi de 1,3 vez. Só para se ter uma noção. E aí destaca aqui, não custa lembrar que o direito de transmissão é a única receita, de certa forma direcionável se o intuito for equilibrar a disputa. Não se divid em patrocínios, nem bilheterias, nem venda de jogadores no futebol sul-americano, europeu ou japonês. Isso só faz eh nos esportes americanos, mercado incomparável em vários termos. Por isso, sem ficar em cima do muro, reitero, na transmissão, é melhor que se equilibre. E aí o que acontece? Quem vocês acham, quem vocês acham que iriam que iria chiar, começar a chorar, esbravejar e convocar a milícia digital, o exército digital dando porrada no capelo. Quem de de qual torcida, a torcida de que clube faria isso? Você consegue adivinhar? Não é tão difícil assim, né? Pois é. Eh, o Rodrigo Capelo teve esse cidadão aqui, Rodrigo Matos, que diz que a matéria usa divisão das receitas de 2024 e o verbo no presente, sendo que o critério mudou completamente de 2025. Não está correto pelas projeções das próprias ligas. Libra, LFU, esse ano não é mais eh não é não é mais o quadro nesta temporada. Há ligas como Espanha e Itália mais desiguais do que a Libra. Veio Marcos Moto, um advogado conceituado aí no mundo do futebol e que, né, atua no Flamengo em várias em várias questões. Essa comparação não se sustenta. Aqui não temos uma liga, nem duas. E as diferenças entre os modelos de negócio lá e aqui não cabem em 280 caracteres. Eu poderia eu mesmo, eu mesmo responder, rebater isso daqui. Mas o Rodrigo Capelo fez isso de maneira magistral. batendo de frente com esses caras que vivem dessas narrativas e vestem uma carapuça de imparcialidade para atuarem na mídia tradicional como torcedores, que é isso que eles fazem. Eles se utilizam de uma suposta imparcialidade para ter espaço na mídia tradicional e ficam lá com a camisa por baixo defendendo o clube que eles torcem. quando poderia, né, ter um pouco de honestidade, fazer que nem a gente aqui, pelo menos ter vergonha na cara e assumir, que é o que esse esse esse cidadão chamado Rodrigo Matos, porque quando o cara faz isso, ele ainda é antiético e desonesto com o companheiro de profissão que tá ali fazendo um trabalho imparcial e super correto, como o Rodrigo Capelo faz há tempos, e vai lá e chama e convoca a milícia digital para tacar rate no cara. Vocês acham que que é por acaso isso? É esse tipo de gente que depois clama por ética, mas só quando é para se autoproteger. Nessas horas aí existe ética. Nessas horas existe respeito ao trabalho do outro. Mesmo que estivesse errado, isso não é correto. Mas enquanto eu estiver aqui e puder contribuir, mesmo que seja de maneira pequena, mínima, para combater essa córdia, essa gentalha, eu vou fazer. E as pessoas e outros eh eh influenciadores, jornalistas de outros times, deveriam se levantar e se atentar a isso também, porque senão vai sucumbir diante desses caras, porque eles têm um exército a favor deles. E aí o Rodrigo Capelo, com toda a paciência e elegância do mundo, ele fala que, né, no último tweet sobre, eu não vou nem citar aqui, vou direto ao ponto aqui, eh, os pontos mais importantes, por ele fez o levantamento agora. Não, primeiro, por que que ele ele cita os números de 2024? Porque ele tá se baseando, tá aqui, ó. O Rodrigo Matos criticou meu trabalho dizendo que a comparação não está correta, pois leva em conta a dado de 2024 e a distribuição mudou em 2025. E ele acha que poderia usar uma simulação dos valores com base novo cenário. Não dá para trabalhar com números de 2025, pois eles ainda não foram publicados. Neste trabalho, eu me baseei em balanços financeiros 23, 24 na Europa, 24 no Brasil. Chile, Colômbia e Japão. A comparação estaria incorreta se eu fizesse simulações ou mesclasse com números de balanços ou se unisse 2025 para uns, usasse, perdão, 2025 para uns e 2024 para outros. O critério que adotei está correto, de fácil compreensão. Se o Matos quiser adotar qualquer outro trabalho dele no AL, eu não vou palpitar. Isso é óbvio. O trabalho tá feito em cima de números consolidados o ano passado. Ah, mas tá no passado. Sim, mas é tudo que acontece agora é consequência do que tá acontecendo ou que aconteceu não só no ano passado, mas em vários e vários anos em que esses clubes foram ganhando cada vez mais. E a gente chegou nesse abismo absurdo que a gente tem hoje. Eles querem apagar o passado. Eles querem pagar o que eles o que eles ganharam e querem continuar ganhando mais agora. Muito mais agora. Não é ganhar mais, é ganhar muito mais. E aí ele fala aqui, por que ele fez o levantamento agora? Porque alguns clubes só publicaram agora os demonstrativos financeiros. E aí, eh, ele finaliza falando do Marcos Mota. Ele diz aqui que, eh, é, o Marcos Mota falou: “Não temos uma liga no Brasil e há diferença entre modelos de negócio entre os países”. E aí ele dá resposta óbvia. É justamente a reflexão em relação aos modelos que esse tipo de levantamento gera. O Brasil não tem liga, mas isso não torna seus números incomparáveis ou exatamente comparáveis. Pelo contrário, é por não haver liga e, portanto, centralização da venda e da divisão dos direitos que temos a distribuição mais desigual. E aí eu falo do exército porque ele tomou uma nota lá no Twitter dessa gente aí. Então, um cara que faz um trabalho honesto, um trabalho, ele ele ele falou aqui, eh, que ele queria ter publicado em setembro, mas não conseguiu porque ele juntou o balanço de são mais de 200 balanços e o cara estudou para fazer esse compilado e trazer objeto para debate, trazer número para debate para mostrar o quanto até o ano passado o Brasil era desigual. Ah, vai mudar a partir desse ano, beleza. Então, a partir do ano que vem, a gente vai ver o quanto mudou, não a partir do que já passou, que tá lá, os números estão lá consolidados. Então, um absurdo. Tudo que vai contra eles ou contra o que eles querem, é isso que acontece, né? o cara eh trouxe pra gente números para alertar o quanto o Brasil ao longo desses últimos anos sofreu com esse desequilíbrio e a gente tá vendo aí o resultado. De novo, parabéns por senal Rodrigo Capelo por bater de gente, por bater de frente com essa gente e não retroceder. Parabéns para tá porque não é fácil. ou a gente chega e bate de frente com esses caras, ou vai ficar difícil. Humildemente, a minha parcela de contribuição, sempre que possível eu vou fazer. A gente fica por aqui e lembrando, né, o Fluminense volta a treinar hoje no Calchila, inicia a preparação pro jogo da próxima quinta-feira e claro a gente volta com mais informações em breve. Valeu, galera. Abraço. 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