
Abel Ferreira critica torcida do Fluminense após vaias e aponta necessidade de apoio contínuo
De acordo com o vídeo publicado pelo canal UOL Esporte:
- O Fluminense teve uma boa campanha no Mundial de Clubes, chegando à semifinal, mas enfrentou dificuldades no Campeonato Brasileiro, sem vencer nas últimas três partidas.
- Após a derrota para o Palmeiras, a torcida começou a vaiar o time, o que gerou críticas ao comportamento dos torcedores por parte do técnico Abel Ferreira.
- Abel expressou sua tristeza pela falta de apoio à equipe que teve destaque no Mundial, ressaltando que os torcedores devem apoiar os jogadores.
- O clima dentro do Fluminense é tenso, com torcedores expressando indignação após a queda de desempenho, especialmente após a perda de Jhon Arias, que era considerado um dos melhores jogadores do time.
- A política de mercado do presidente Mário Bittencourt, que facilitou a saída de Arias, também é um ponto de insatisfação entre os torcedores.
- O Fluminense precisará repensar suas estratégias para o Campeonato Brasileiro, tendo em vista a pressão dos torcedores e a necessidade de se adaptar sem Arias.
- O Palmeiras, por outro lado, brilhou na partida com o gol de Víctor Roque, que acabou com um jejum de 11 jogos sem marcar. O time busca acompanhar a disputa na parte de cima da tabela.
- Abel Ferreira comparou a paixão da torcida sul-americana com a paciência do torcedor europeu, argumentando que a memória curta pode prejudicar os times.
Assista ao vídeo ‘O QUE ABEL TEM A VER COM A TORCIDA DO FLUMINENSE?’ IGOR QUESTIONA COLETIVA DO TÉCNICO DO PALMEIRAS.
Transcrição do vídeo
Bom, gente, é curioso como no futebol as coisas mudam e mudam muito rápido, né? O Fluminense estava feliz da vida com a campanha no Mundial de Clubes, chegou à semifinal, brasileiro que foi mais longe, a torcida em festa, todo mundo com orgulho do time. Que que aconteceu? Voltou pro futebol brasileiro, três jogos, não venceu no Campeonato Brasileiro. E ontem a gente já ouviu vaias, o time acabou derrotado pelo Palmeiras e já rolaram umas vaias, torcida criticando. E quem que meteu o B dele nessa história? Quem que se meteu nessa história? Ele, Abel Ferreira, na coletiva, falou sobre o comportamento da torcida adversária. Bora ouvir o Abel. E fico muito triste, independentemente de nós temos ganho, porque também podíamos o jogo, o jogo é o que é e ver a torcida toda a subiar e estes jogadores e estes jogadores que tanto orgulho deram aos torcedores do Fluminense, já para não falar que perderam o seu melhor jogador. E, e, e isto deixa-me triste. O torcedor tem uma função, é apoiar. A maior função de um torcedor é apoiar, ainda para mais uma equipa que teve a a representação que teve no Mundial. Eu não sou eu não sou advogado de defesa de ninguém. Se fosse no Palmeiras, eu ia dizer a mesma coisa. O que eu não gosto muitas vezes no futebol é que toda a gente tenha memória curta, tão curta, tão curta, que há um mês ou menos de um mês esta equipa estava nas meias finais do Campeonato Mundo de Futebol e no espaço de 10, 12 dias, não sei, é sai a e a aos açubios aqui dentro da sua casa. Desculpem, isto não é futebol para mim. Isto não é futebol. Ficou bravo, Abel, hein? É, eu eu até fazendo uma até fazendo uma uma propagandinha aqui. Ontem eu conversei com Cedric Soares, jogador de Arsenal, de Premier League, jogador seleção portuguesa e que tá agora no São Paulo e ele fala dessa diferença. Ele ele fala muito durante a entrevista que assim, tipo, aqui a galera é muito passional, tipo assim, quarta você joga bem, você é o cara, quinta-feira você é o bagre, na domingo você é o bagre. E tipo, lá na Europa, tipo, tem aquela coisa de torcer, de na hora tal, mas acabou o jogo, você perdeu o jogo, é um profissional a mais, é um é é o o europeu, enfim, outras outras culturas do futebol por aí, eles vêm um jogador como um profissional normal, um atleta, beleza, no próximo jogo vamos tentar lá o próximo. Essa paixão, essa coisa assim maluca é muito do futebol sul-americano que ele cede, que tô contando aqui o bastidor da entrevista que ele tá sentindo agora no no São Paulo. Então o Abel não é a primeira vez que ele fala isso, ele já falou disso do Palmeiras e falaram que ele era o somelier de torcida, né, que é ensinar como torcer. Eh, eh, e, e, e ele viu e ficou revoltado com, com o Fluminense. E de fato, a gente falava aqui no começo, quando a gente deu ali uma pimentada ali do do jogo, é um torcedor que precisa ter paciência, cara. Acabou de perder o principal jogador. É normal oscilar. É, é normal oscilar, mas o torcedor nem sempre tem essa paciência, né? E a gente fala de como como as coisas são emocionadas, né? O Fluminense era o melhor time do mundo até até a pouco, né? Tipo, melhor brasileiro do mundo. F é, não é de um sentido figurado. Tô falando melhor time do mundo, mas era o melhor brasileiro, né, que foi mais longe do mundial e agora já é o contrário. Vaias, como é que tá o clima nas laranjeiras, Igor? você que acompanhou essa essa partida, né, e muito por dentro sempre do Fluminense também, como está o clima e como está sendo recebido depois da campanha que o time fez no Mundial e perdendo Jhon Arias que foi um dos melhores jogadores do Mundial de Clubes, esteve na seleção e não é fácil repor um jogador desse, né? Claro que é uma perda que vai ser sempre muito sentida. Primeiro que sobre essa dinâmica aí da torcida, acho que o Abel tá tentando ser um pouquinho de somelheiro, sim. Nesse caso, o que que ele tem a ver com o jeito que o torcedor do Fluminense torce ou deixa de torcer ou trato o time que tá que tá vendo no Maracanã? Enfim, eh, eu acho que tinha coisas mais importantes a se preocupar do que o jeito que a torcida, se a torcida do Fluminense tá vaiando ou não. Ah, e acho que essa paixão, você André mencionou a visão do do Cedric e tal na comparação, é isso que nos faz brasileiros, é isso que nos faz sul-americanos, é essa paixão que que sustenta o nosso futebol, que não é por dinheiro, não é por glamor, é pela paixão. Isso que nos carregou mais de 100 anos de bola aqui ao longo da nossa história. E por isso que a gente brasileiro, por isso que os clubes brasileiros são o que são. Eh, e eu acho que a torcida do Fluminense nessa comparação com eh por que tá vaiando, porque que não tá vaiando, é porque o Fluminense foi uma grande cinderela durante um mês no Mundial de Clubes e a carruagem agora virou abóbora. Eh, essa é a realidade. O torcedor sabe que ele ele o torcedor não é não é não é iludido. O torcedor não é bobo. Ele vê o que o time do Fluminense tem em termos de de organização, em termos de de jogadores. Ele faz a comparação com os diretos. A gente tá falando aqui de um Flamengo que traz Saul, de um Flamengo que tá querendo eh Samuel Lino, Emerson Royal, já tem o time que tem, os concorrentes já t o time que tem e o Fluminense v essa, não dá para dizer exceção, né? Mas também um pouco dessa dessa questão de abrir um caminho pra negociação do Jhon Arias por conta também de uma iniciativa própria do jogador, né, de querer jogar na Europa. E aí faz a comparação com a postura do presidente Mário Bittencourt de ter sempre essa boa relação com os jogadores e entender que é um desejo do jogador, então não fazer tanto obstáculo assim pra saída dele. Então isso tudo vai somando. Ele sabe que o torcedor do Fluminense sabe que e o Mundial de Clubes não é a realidade do Fluminense. O ser o quarto maior melhor do mundo não é a realidade do Fluminense. Então acho que esse essa volta pro Campeonato Brasileiro, ela traz um acho um choque de realidade muito forte e grande pro Fluminense, porque lembro no vestiário ainda da eliminação do Fluminense no no Mundial, o Mário fez um próprio Mário fez um discurso paraos jogadores dizendo que o Mundial ainda continuaria, porque eles iam pegar Cruzeiro, ia pegar o Flamengo, ia pegar o Palmeiras, a sequência ainda tem o São Paulo final de semana. Então, eh, times de nível de mundial ainda continuariam diante do Fluminense, o time teria que performar da forma adequada o tanto quanto jogaram no Mundial de Clubes. E a realidade tá sendo justamente diferente. Eh, já jogou muito mal, né? Pouco produziu ofensivamente contra o o Flamengo no final de semana, ressuscitou o Pedro, vamos dizer assim, né, né, que a gente brinca na na gera do futebol, né? Eh, teve a situação anterior do Cruzeiro a despedida da marca aqui do Aras tomando 2 a 0. É, e ontem um jogo que o Fluminense entregou o jogo pro Palmeiras. A verdade foi essa, a produção ofensiva do Palmeiras foi quase nula ao longo do jogo, maior parte do jogo. Então aí cara arruma um 1 a 0. No último lance ainda, por mais que o Fábio seja ídolo, tem essa esse frango do Fábio. E aí o Martinelli erra essa bola um apresentaço pro Víctor Rock. Então a sensação de indignação do torcedor é justamente por conta disso, né? pela forma, pelo enredo que foi, por esses componentes todos que eu falei de entender a realidade do time, de olhar uma opções de ataque e ver, por exemplo, como é que foi o ataque com uma construção ofensiva que tinha Everaldo, Canobio, Lima, eh, diante de um Flamengo, eh o Cano ontem, enfim, as alternativas que o time tem que são mais escassas, sim, que que os demais rivais, até pelas condições financeiras do Fluminense. E aí o alvo no meio disso tudo da arquibancada se tornou o presidente Mário Pencu, que foi xingado ontem depois do jogo, já tava e 2 a 1, foi xingado durante e depois da partida. Então essa é a indignação. É, não é necessariamente direcionada aos jogadores, né? Tanto que o Fábio falhou e a galera cantou a melhor goleiro do Brasil. não tá tanto aos jogadores, mas sim ao que a diretoria tá conseguindo ou não, né, oferecer para esse time diante do cenário, que pode ter parecido eh uma ilusão para muitos aí o Mundial de Clubes, mas o choque de realidade tá aí e o Fluminense tá voltando do mundial oscilando e o Renato tem muito trabalho a fazer e a diretoria também para ver tentar compensar aí as contratações, como é que vai ser essa questão da reposição do Árias, enfim, acho que é esse combo todo que faz parte do enredo das vaias e dos xingamentos da torcida do Fluminense do Maracanã ontem e também em outros fórums, né, como redes sociais, enfim. É, trabalho não falta, né? Que tá oscilando, então vai ter que corrigir, né? E as coisas ficam para trás muito rapidamente, né? Então a campanha mundial já foi, agora vai ter que pensar no segundo semestre, não tem muito tempo, né? não tem muito fôlego para respirar, então já tem que retomar aí o caminho das vitórias e ver como vai ser esse planejamento agora pro segundo semestre, porque tem o dinheiro do Arias, tem o dinheiro da premiação, então é importante que o Flu se reforce também, ainda mais perdendo o Jhon Arias. E assim, ó, eh, foram falhas de dois jogadores que foram muito bem no Mundial, o Fábio, que é um ídolo, né, que é um cara que sempre tá atuando bem, e o Martinelli que fez um golaço lá e tem teve boas atuações, gol que ele fez contra a Inter de Milão. E, e também tem uma conta que é interessante, né, fazer que essa grana que o Fluminense ganha no mundial ainda tem imposto. Sim. Então tem uma uma assim, não vem limpa, líquida, né? Vai comer uma grana de imposto. Então você você vai pensar: “Ah, o Fluminense tem 300 milhões para gastar”. Não, Fluminense vai ter essa grana da premiação, mas tem ali uma bela porcentagem ali de imposto para para esse para esse dinheiro entrar no cofre do Fluminense. Ô, Igor, indo pro outro lado dessa partida de ontem, pro lado vencedor, temos um Palmeiras aí que tá brigando forte aí no no na no topo, figurando no topo do Campeonato Brasileiro junto com outros times. Claro, não está na liderança, mas está ali na na briga, nessa briga que tá bastante acirrada e promete continuar assim até o fim. Um personagem importante dessa partida foi Víor Roque, né, que vinha ali, ele já tinha feito um bom jogo, mas ele tava tentando fazer um gol, só tinha três gols até o momento, então tava com aquela pressão. Ele falou, né, mochila com 50 kg nas costas, o Abel falou também. Ontem acho que ele se sentiu aliviado com esse gol que fez, falou sobre o momento, como foi difícil lidar com isso tudo, estando ali, né, no campo, percebendo no Maracanã, deu para sentir esse alívio por parte dele e os colegas também, né, abraçando muito o jogador, comemorando muito com ele este feito. Pois é. Eh, o outro lado da moeda, né, dessa falha do Martinelli, justamente essa questão de ter um Vittor Roque intenso ali para fazer essa marcação, participativo, buscando criar alguma situação eh de gol. E ele quase tinha marcado também no lance anterior, né, que o lateral esquerdo do Fluminense salvou quase em cima da linha ali. O Fábio também tinha feito uma defesa antes numa bola que eh saiu cara a cara lá com o Fábio e ele conseguiu evitar quase que o Vitor Rock já tinha marcado anteriormente e aí ele recebeu esse presente aí. Esse presente aí não se nega, né? Então, melhor que isso aí. Poucos presentes serão melhores que esse pro Vittor Rock acabar com o jejum dele de 11 partidas que ele tinha passado em jejum, né, sem marcar, eh, pelo Palmeiras, contabilizando em termos de dia, 73 dias desde a última última vez que ele balançou a gente, que tinha sido justamente contra o São Paulo no clássico. E aí ele atento ali para fazer essa pressão, aproveitando o Fluminense, a bobeada do Fluminense para acabar com esse jejum, né? Eh, o primeiro tempo, como eu falei, né, a produção ofensiva do Palmeiras foi muito ruim, né? não tinha dado nenhum chute a gol, enfim, chances muito escassas até de rondar a área do Fluminense, não tava conseguindo gerar essa pressão. O Fluminense foi melhor no primeiro tempo e o detalhe que causou o empate, né, foi a falha do Fábio. E aí o Palmeiras até voltou melhor no segundo tempo, conseguindo gerar mais ocasiões. E é muito importante pro Víctor Roque, eh, que essa bola entre, né, de essas oportunidades não sejam perdidas. Jogo passado ele ficou frustrado por conta que o crédito pro gol acabou sendo contra, né? A a arbitragem acabou tirando, entre aspas, o gol do Víctor Roque contra o Atlético Mineiro e agora, dessa vez aí não tem como discutir é a obra dele mesmo, apesar, apesar do presente aí, da construção da jogada ser um presente, mas ele tava aí muito ligado. Pessoal, óbvio, né, quer que o Víctor Roque vá bem. A presidente Leila, até na conversa informal que eu mencionei no programa da semana passada, quando ela teve lá no julgamento do STJD, eh tinha mencionado essa paciência que era necessária ainda com ele e tal. Eh, eu acho que é importante pro ponto de vista do Palmeiras ter essa opção bem ativa. O Vittor Rock intenso, o Víctor Rock com fome, o Víctor Roque e eficaz diante dos goleiros para que o time possa de fato engrenar e jogar melhor, né, nessa produção ofensiva aí que tá precisando, eh, ter ele cada vez mais participativo do jogo e não perdendo oportunidade como não perdeu ontem, né? O Anibo Moreno elogiou muito essa esse grau de atividade do Vittor Rock nessa situação toda. O Abel fez a sua comparação lá também justificando, ah, agora vamos dizer que ele é o Pelé, tal. É, nem tanto lá, nem tanto cá. Então, só para justificar de de explicar também que é preciso um pouco de paciência, né? Os valores gastos nele às vezes tiram um pouco a paciência de todo mundo que tá ao redor, né? Mas pro Vitor Rock foi importante ter marcado esse gol e ajudado o Palmeiras nessa vitória crucial e para continuar nessa caça para tirar diferença em relação aos líderes do brasileiro. Boa, Igor. Obrigada viu, parabéns pelo trabalho aí. Volte sempre no de primeira amanhã estamos de volta. Tem uma câmera nova aí. Ele não tá tá boa a imagem, hein? Um fundo desfocado. Você sentiu? Tem profissional negócio. Ele tá blogueirão. Nada. Isso aqui é é coisa do bastidor da nossa conexão aqui da casa. Depois o pessoal explica aí para vocês da produção, porque que tá diferente hoje. É, é a diferença em relação à imagem que tá chegando para vocês especificamente hoje. Mas até mais, pessoal. Vou checar aqui se com o André Hernan direitinho depois no bastidores. Se sou eu mesmo que vou lá. Tô acertando os detalhes burocráticos em relação à à apresentação do Saú. Ah, ele te manda a escala. Ele te manda a escala. É, vou decidir, vou decidir daqui a pouco. Beijo, querido. A imagem tá boa, cenário tá bonito, o fundo desfocado tá profissional mesmo. Tá blogueirão. Blogueirão. Beijo igor.