
Jhon Arias: Conflito entre jogador e Fluminense gera dúvidas sobre futuro e ídolo
De acordo com o vídeo publicado pelo canal Raiz Tricolor:
- O vídeo discute a situação atual do jogador Jhon Arias, levantando questões sobre uma possível saída do atleta do Fluminense.
- É questionado se Jhon Arias realmente “forçou” sua saída, com o autor argumentando que sua postura foi correta ao demonstrar interesse em propostas que chegaram.
- O comentarista ressalta que Jhon Arias sempre teve um bom desempenho em campo e não deu motivos para ser considerado desonesto.
- A diretoria do Fluminense, representada por Mário Bittencourt, é criticada por não cumprir promessas feitas a Arias, o que influenciou a relação entre jogador e clube.
- Três jogadores (André, Nino e Jhon Arias) tiveram acordos de venda que foram desrespeitados, resultando em uma situação complicada para o Fluminense.
- O autor acredita que a renovação do contrato de Arias até 2028 não foi uma decisão acertada, especialmente considerando que ele poderia sair de graça no ano seguinte.
- Jhon Arias é visto como um jogador focado em sua carreira pessoal, com o objetivo de jogar na Europa, e não necessariamente em se tornar um ídolo do Fluminense.
- O comentarista diferencia entre ídolos pessoais e ídolos de instituições, sugerindo que Arias não busca ser um ídolo da torcida.
- O vídeo conclui questionando quem está errado na situação, apontando que tanto Jhon Arias quanto a diretoria do Fluminense têm suas falhas.
Assista ao vídeo ⚠️QUEM ESTÁ ERRADO? ÁRIAS AINDA SERÁ ÍDOLO? FORÇOU A SAÍDA? MÁRIO ERROU NESSA NEGOCIAÇÃO?.
Transcrição do vídeo
Vamos lá, cara. A gente precisa falar como como tricolor, como jornalista e tricolor, né, que eu sempre me coloco aqui sobre essa questão do Jhon Arias, tá? Eh, deixa o like, se inscreve aqui no canal e vamos falar um pouquinho sobre a situação do Jhon Arias. Eh, acho que muita coisa tem sido tem sido falada sobre a questão da dessa ainda possível, né, ainda tratada como possível saída do Jhon Arias. Eh, e eu acho que, enfim, acho que faz parte da minha função aqui no YouTube, dar a minha opinião também sobre isso. Eh, vamos lá, cara. Eu tenho, eu tenho basicamente dois blocos de opinião, melhor, três blocos de opinião sobre essa situação do Jhon Arias. E eu vou começar com a opinião sobre o Jhon Arias, forçar saída, OK? Porque eu acho que tem muita gente falando do John Arias forçar a sua saída. E eu acho que talvez o termo ideal não seja esse, porque o que que é forçar uma saída? Para mim, pelo menos, um jogador chegar e falar: “Olha, chegou até o meu representante aqui uma proposta e eu gostei da proposta que chegou. Avalia, se você me vender, se a proposta aí for boa, eu tô já topei e vou sair. Isso para mim não é forçar saída. O Nino fez isso, por exemplo, e a gente não diz que o Nino forçou a saída pro Tigres, não. Postura do Nino foi extremamente correta naquele ponto. E acho que no geral a postura do Aras também é. Ele é sincero, ele deixa claro. Olha, chegou a proposta, eu quero ir. Ah, Gabriel, mas e se o Fluminense recusar? O Fluminense já recusou o Galatasar no ano passado e o Jhon Arias até agora dentro de campo. E aí lembrando, são três pontos, então aguarda os três, tá? Dentro de campo, o Jhon Arias não deu qualquer motivo pra gente achar que ele forçou uma saída. Quem não consome nada fora de campo, só pega o controle e liga lá no Prime Vídeo, na Paramount, na Casé TV, na Record, na Globo, no Premiere, no Sportv, seja onde for, só vê lá o jogo do Fluminense e ponto. Esse cara não faz ideia, não tem o menor olhar de que o Jhon Arias forçou uma saída. Um delírio coletivo em algum momento que entraram que o Jhon Arias tava de corpo mole, etc. O cara chegando, virando noite, tomando esporro do Mano Menezes, porque pediu para poder chegar atrasado num treino depois de virar a noite vindo de Copa América para jogar Flaflu e uma loucura da nada. Então assim, dentro de campo, o John Aras nunca fez corpo mole, pelo contrário, se entregou para [ __ ] Então não, eu particularmente, você pode achar cada um aí, eu quero tua opinião aqui no chat, inclusive eu não consigo dizer que Jhon Arias força ou forçou uma saída em algum momento no Fluminense. Não acho que foi esse o comportamento dentro de campo e não acho que fora de campo isso tenha acontecido. Ah, Gabriel, mas ele dá entrevistas falando, meu amigo, ele é verdadeiro, ele é sincero. Tem uma entrevista que eu acho que o Jhon Arias não foi sincero. E aí a gente começa a entrar no segundo ponto, que foi a entrevista na renovação do Jhon Arias. Acho que outro bloco para se olhar sobre essa sobre essa situação, sobre quem tá errado, é a gente olhar pra diretoria do Fluminense. E aí é que fica em especial Mário Ptencuru. Porque é nítido que o Fluminense fez acordos. Isso foi público e notório, mas foi fato público. Acho que o Fluminense fez pelo menos três acordos no ano da Libertadores. André, Fluminense chegou uma proposta do Liverpool. O Fluminense garantiu que venderia o André por uma boa proposta, essa proposta chegando no ano seguinte, mas ele ficando naquele momento para ganhar a Libertadores e que ganhando a Libertadores ele seria ainda mais destacado. Pois bem, Fluminense ganhou a Libertadores, o André ficou, desistiu de pro Liverpool. E no meio do ano seguinte ele foi vendido pro Wolverhampton. Não foi uma proposta acima da do Liverpool, é bom lembrar. Não chegou a outra proposta, mas o Fluminense fechou o acordo que foi bom para ele, foi bom para o André. Lembrando que na virada do ano teve proposta pelo André e essa proposta não foi recus essa proposta foi recusada. Fluminense fez jogo duro para tentar manter a sua parte, mas no final das contas vendeu o André e o André topou. Teve com Nino também, mas o contrato do Nino era mais curto, então a venda já aconteceu na virada do ano pro Zenit também. E teve uma promessa, um acordo com o John. E esse acordo não foi cumprido em um determinado momento. Por quê? Um, porque propostas que chegaram, que agradaram ao Jhon Arias e o Jhon Arias foi mais criterioso e a sua situação era um pouco mais complicada, porque ele não é nem tão novo igual o André e ele não aceitou ir pra Rússia igual o Nino. As propostas chegaram não foram muito agradáveis. E no meio do caminho disso, o Fluminense estava tinha no Jhon Arias o seu principal jogador e estava com o Jhon Arias na lanterna do campeonato brigando muito para não para não ser rebaixado. A venda não acontece, os valores são baixos, o mercado que vem com valor alto, ele não topa e o Fluminense fica com essa situação na mão e aí vem a renovação. E quando acontece a renovação, a imagem que se passou e pega lá, não precisa confiar em mim, não. Pega lá para você ver a coletiva da renovação. É de que foi uma negociação difícil, como são todas as negociações, e de que não teve momento nenhum teve rancor, em momento nenhum teve discussão, em momento nenhum teve pedido de um lado, pedido do outro, etc. E a gente sabia que tinha tido, a gente sabia que existia, ou pelo menos existiu em algum momento, um um choque em relação ao que o Arias tinha e que tinha de promessa do Fluminense e o que o Fluminense exerceu o seu direito de ser dono do jogador. Mas naquele momento fazer um corte e falam: “Não, isso aqui foi uma relação ótima, 100% profissional, não teve rusga nenhuma, eu quero ficar e etc, etc, etc.” E há uma renovação de contrato. O Aras tinha contrato até 2026. O contrato dele é renovado até 28. Uma das respostas dadas, uma das primeiras inclusive pelo Mário Btenku, era numa sinalização de que ah, é futebol e etc, pode ser que venha alguma coisa, mas se o Aras está renovando o contrato agora, um contrato até 28, é óbvio que ele não pensa em sair daqui a 6 meses. Ponto. A diretoria do Fluminense se colocou numa enrascada fazendo uma promessa pro John e ela tem que se posicionar de uma maneira que defenda os interesses do Fluminense. Eu sei que a situação é complexa, eu sei disso, porque a partir do momento que o Fluminense faz uma promessa a um jogador e depois, entre aspas, tá, trava a carreira dele, não vendendo pra Europa, como era o combinado inicial, isso pode dificultar outras negociações do Fluminense no futuro. Isso pode dificultar a relação do Fluminense de renovação, até mesmo um jogador, por exemplo, Riquel Felipe até hoje não renovou, né? Mas você pode pegar algum jogador e falar: “Eu não vou renovar não, porque aqui não tem palavra. Você pode dificultar, é fato.” Só que a gente já tá na consequência. A causa foi a promessa. E eu confesso que eu não sei muito quantos clubes têm essa cultura da promessa ao jogador. Pode ser uma falha minha aqui de conhecimento, mas me parece que na dividida o interesse do Fluminense tem que ficar acima. Até porque, e a gente vai chegando pro terceiro ponto, o Jhon Arias assinou uma renovação. Quem tá errado nessa situação? Amigo, se o Jhon Arias tá completamente certo e o errado é o Fluminense que não vende, porque o Jhon Arias assinou uma renovação até 2028. Ano que vem o Arias podia sair de graça. Nesse momento as propostas poderiam ser mais baixas, porque o Arias sa é de graça ano que vem. Então por que que vão Fluminense? Fluminense estaria coçando a cabeça falando: “Cara, ou eu recebo 6 milhões de de de euros agora ou eu não vou receber nada no ano que vem”. E beleza. E poderia fazer a conta e falar: “Pô, o que o Aras me deu nos últimos seis meses, meu amigo, vai valer a pena ficar só até o ano que vem?” Até porque o Aras mantém em campo, né? Sem problema. E e assim o Fluminense ofereceu nessa renovação de contrato um super contrato pro Jhon Arias, um contrato que colocou o Jhon Arias, falando em termos de contrato muito acima de qualquer um do elenco. Falando em termos financeiro, em termos de valorização, foi feita uma coletiva com entrada triunfal, com aplauso do presidente, com agradecimentos amplos e restritos a empresários, ao jogador. O Aras é um ídolo. Um destaque muito grande é o Jhon Arias nas redes sociais do Fluminense e tudo mais. Só que me parece que o Aras é um jogador diferente. A escolha do Jhon Arias nunca foi, na minha percepção, ser ídolo do Fluminense. Ídolo de um de um clube. Eu acho que existem dois tipos de ídolo e alguns jogadores conseguem estar nos dois tipos. Existe o ídolo pessoal e existe o ídolo da instituição. O ídolo pessoal é um jogador que eu, tricolor, você aí, tricolor, se afeiçou esse jogador e acha que esse jogador tem uma marca na história tão grande, talvez até da sua vida, que marque muito e ele seja um ídolo muito gigante para você, talvez até mais do que ele tenha de fato na história do Fluminense. Eu vou dar um exemplo aqui que eu não vivi, mas eu acho que muita gente vai me entender, como por exemplo, o Héio. O Hésio não é um jogador de muitos títulos pelo Fluminense. O Hésio não é um jogador de números destacáveis, o maior artilheiro da história do Fluminense. O Éio não é um jogador que foi um cracaço de bola, seleção brasileira e estrela da Europa e que foi no Fluminense o melhor jogador do mundo. Mas o Hésio foi importante para [ __ ] para uma geração do Fluminense. Quanto mais eu estudo, quanto mais eu converso com uma galera que já era tricolor um pouco antes de eu nascer. A galera aqui no chat vai confirmar isso com certeza, vai falar: “Meu amigo, o Éio era o meu superherói porque a gente estava 10 anos sem ganhar um título e a gente passou 10 anos sem ganhar o título e ele era o cara que cravava contra o Flamengo, ele era o cara que fazia gol em final, ele era o o a frase do Jano Arold de Oliveira era isso, superésio, superherói”. É para isso, é para encantar, é para para trazer uma ilusão para quem vive num mundo que a ilusão é a única coisa feliz. E era um pouco do que era o Fluminense do final dos anos 80 para início da década de 90. Então é muito normal que eu olhe e fale bem assim, cara, o Éio não tem uma representatividade gigantesca nos números, no olhar geral pra instituição e que um tricolor que viveu isso tudo que eu acabei de falar fale bem assim: “Oio é muito meu ídolo. É normal que haja esse tipo de coisa”. Ídolo da instituição é um pouquinho diferente. Você não tem como negar que um ídolo de uma instituição, ele não pode seguir 100% do racional. Ele não pode ser 100% só profissional. Porque o profissionalismo, por profissionalismo, nenhum jogador joga o tempo todo. Você acha que o Rogério Ceni, por exemplo, no São Paulo, para falar um indiscutível de outro time, por que que o Rogério Ceni não fez pelo São Paulo nessa vida toda? E eu vou dar um exemplo nosso. Ser um goleiraço é espetacular. Arrancar um dedo para jogar pelo Fluminense foge da lógica. é ídolo de instituição. Deu o exemplo logo do Castilho, né, para vocês entenderem o o sentido. E a impressão que eu tenho é que o Árias ele nunca quis, ele sempre foi, eu vou fazer um elogio e depois vou fazer uma visão do outro lado. O Aras sempre foi profissional para [ __ ] Eu abri esse vídeo aqui falando, o Aráas, meu amigo, chegou para ele e falou: “Chefe, quero um aumento”. Ele falou: “Não, acho que é momento de você receber um aumento ainda. O Aras voltaria pra mesa dele e trabalharia do mesmo jeito, bem para [ __ ] sem qualquer drama e rancor.” E o Aras fez isso no Fluminense o tempo inteiro. O Aras sempre foi profissional, negociando uma saída onde a diretoria do Fluminense não queria liberar numa promessa que tinha feito, que tava descumprindo. O á estava pegando o voo, descendo no Rio de Janeiro e indo treinar quase que virado para jogar Flaflu, gente, e para salvar a gente do rebaixamento. Isso é um exemplo de profissionalismo. Só que do outro lado, eu tenho a impressão de que o Aras nunca fez isso para ser ídolo do Fluminense, a ideia do Aras nunca foi estar e se colocar num ponto de ser algo mais do que um super jogador no Fluminense. A ideia, o coração do Arias sempre esteve em fazendo isso, eu vou alcançar o meu objetivo máximo, meu sonho que é jogar na Europa. O sonho do Aras não é ser ídolo do Fluminense, o sonho do Ás é ir jogar na Europa. E tá tudo bem. Eu, na minha opinião, tá tudo bem. Tô felizço com Gisco Jhon Arias. Passou, passou e passa pelo Fluminense o tempo inteiro. Mas eu acho que é importante separar essa situação. Você aí pode ter o Jhon Arias como ídolo, tá? Não tem bronca nenhuma. Mas no meu olhar sobre como eu enxergo ídolos do Fluminense e ídolos pessoais, falta um querer pro Jhon Arias. E ele nunca teve essa vontade de ser esse ídolo. Ele nunca teve essa vontade fora de campo e de certa maneira até um pouco de perfil dele também de não ser um protagonista e etc. E tá tudo bem. Nem todo ótimo jogador precisa ser ídolo. Nem todo ídolo precisa ser ótimo jogador. E eu vou inclusive representar um aqui, ó. Eu tirei o quadro, né? Eu troquei os quadros daqui, ele não tá aparecendo mais. Que é Gum. Gum era um ótimo zagueiro. Era não, gente, era um ótimo zagueiro. Mas o Gum tinha uma vontade de ser ídolo, que era uma loucura, que fez passar 9 anos no Fluminense. Nesse período teve proposta para ganhar mundiro lá fora, né? Porque os mercados alternativos pagam bem. Nesse período teve oportunidade para abandonar o barco do Fluminense em alguns momentos, mas tava lá em 2009 chegando, né, sendo trazido pelo Fluminense para pra Luz, né, vindo da Ponte Preta, um time muito menor, tava sendo bicampeão brasileiro, tava indo pra Libertadores constantemente, tava passando por reformulação, por Unimed, etc, etc, etc. E tava, meu amigo, saindo talvez no pior momento do Fluminense depois daquele 2019, 2009, que foi aquele time de 2018. É o cara que esperou, tendo uma lista de dívidas do Fluminense, esperou dois anos para botar o Fluminense na justiça, porque senão ele não conseguiria botar mais. Ele esperou até o último segundo para botar o Fluminense na justiça trabalhista, porque se fosse dali pra frente, ele nunca mais ia receber. é um cara que jogou em fachado para fazer o gol que uma geração inteira tem como um dos mais comemorados da sua vida, que é aquele gol de 2009 contra o Serro Portin. Tem algum era gênio? Não, não era gênio da posição, mas eu tô colocando aqui alguns pontos do que eu vivi, assim como eu coloquei do que eu não vivi. Acho que o Aras nunca quis estar nesse lugar. E beleza, o Aras pensa na qualidade de vida da família dele. Então, respondendo a pergunta, quem tá errado nessa história? Eu acho que tem alguns erros na minha visão de tricolor. Acho que o Aras perde uma grande oportunidade de ser um dos maiores ídolos da história do Fluminense, porque qualidade futebolística para isso ele tem, carinho da torcida para isso ele tem. Faltaria só um pouco dele querer, mas não é essa a opção dele. Para mim é um erro a visão do Fluminense de ficar prometendo coisa para jogador e coisa que depois talvez não vá cumprir. Coisa que talvez não seja tão fácil de cumprir. Ah, sem isso não teria Libertadores. Não sei se eu tenho tanta garantia assim, mas enfim. Talvez seja um erro e é um erro você não deixar um like aqui embaixo, não se inscrever aqui no canal e não deixar a tua opinião aqui embaixo, respondendo principalmente a seguinte pergunta: Jhon Arias é ídolo da instituição Fluminense para você? Responde aqui embaixo e vamos debater. Tamo junto, até a próxima. Valeu,