Debate Acirrado Sobre Pênalti do Fluminense Marca Análise de Colunistas e Arbitragem no Mundial


De acordo com o vídeo publicado pelo canal UOL Esporte:

  • O Fluminense teve uma boa campanha no Mundial, chegando até a semifinal, mas ficou insatisfeito com a arbitragem, especialmente em relação a um pênalti que foi inicialmente marcado e depois cancelado pelo VAR.
  • O zagueiro do Chelsea, Shalobá, teve a bola tocando em sua mão, mas o juiz reconsiderou após revisão.
  • Renê, lateral esquerdo do Fluminense, comentou sobre a decisão do VAR, expressando que deveria ter mantido a decisão inicial, e destacou a controvérsia em torno da regra que permitiu a inscrição do atacante João Pedro, que foi decisivo na competição.
  • Lívia e os comentaristas discordaram sobre o lance do pênalti, afirmando que não foi pênalti, defendendo que a interpretação da regra é diferente no futebol europeu.
  • A discussão sobre a condução da arbitragem, especialmente com as interferências do VAR no Brasil, foi levantada, criticando a pressão que os técnicos e jogadores geralmente exercem sobre os árbitros durante os jogos.
  • Árias foi destacado como um dos melhores jogadores brasileiros do torneio e expressou sua emoção após a eliminação, gerando identificação com a torcida.
  • O debate sobre a valorização dos técnicos brasileiros foi promovido, com Renato Gaúcho defendendo que a credibilidade do futebol brasileiro foi recuperada após a performance das equipes no Mundial.
  • A crítica se estendeu ao fato de que a maioria dos sucessos recentes de clubes brasileiros envolvem técnicos estrangeiros, e a necessidade de um norteamento mais claro para os treinadores brasileiros ainda persiste.
  • A situação do Fluminense e o desempenho dos técnicos brasileiros em competições internacionais foi inserida no contexto de um debate mais amplo sobre a relevância e a valorização destes treinadores no cenário atual.

Assista ao vídeo PÊNALTI PARA O FLUMINENSE? INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA! COLUNISTAS DEBATEM LANCE POLÊMICO.

Transcrição do vídeo

Verdade. Olha, o Fluminense deixou o Mundial orgulhoso, peito estufado. Fomos digníssimos, né? Fou até a semifinal, não é pouca coisa. Encarou mais europeu do que qualquer outro brasileiro e foi bem, perdeu uma de todas. Eh, mas deixou o Mundial na bronca com a arbitragem por conta do pênalti que foi cancelado. A bola bateu no zagueiro do na mão do zagueiro do Chelsea. O juiz deu o pênalti, foi pro VAR, cancelou o pênalti. Eh, a gente tem, não sei se a gente tem a cena lá, a bolinha batendo ali na na mão do do Xhalobá. Na zona mista, o Renê, lateral esquerdo do Fluminense, falou sobre o VAR e também reclamou do regulamento, né, que permitiu a inscrição do João Pedro, que no fim das contas fez os dois gols da competição. Vamos ouvir o Renê. Eu acompanho bastante os jogos lá fora, principalmente na Europa. Eles não são muito de de interferir quando é um lance de interpretação. Eh, na hora imaginei que que ele não voltaria atrás. eh nos ajudaria bastante. Foi no num momento que a gente vinha vinha melhorando no jogo, acredito que o empate ali nos daria um gás a mais e tiraria um pouco da pressão dele sobre nós, mas eh não tem muito lamentar no jogo passado também ele ele ele mudou uma decisão a favor da gente e é aceitar, mas acho que não teria não teria o V que tem interferido, até porque era o nosso interpretação e o juiz tava tava no lance e ele podia muito bem. é confiar no que ele viu. Se você tem a a condição de de contratar um jogador para as oitavas de final no Mundial de Clubes, é, você pode investir o dinheiro que você quiser e você pode fazer a diferença. No jogo do Rilal também. Rilal contratou um atacante para jogar só talvez um único jogo, né? e a regra permitiu. Então, eh, ficou um pouco difícil. Você tá precisando de um atacante, seus atacantes não tá bem ou machucou, você vai lá, gasta 400 milhões no num atacante do calibre do João Pedro. Claro que ele não tem culpa, mas nesse momento aí acredito que interferiu sim contratar um jogador já oitava competição desse nível. É, é um jogador do nível que é. Então fez a diferença no jogo passado, fez a diferença hoje e provavelmente vai fazer a diferença na final e é ter que aceitar, não tem o que falar contra pra regra da Muito bem. Tá aí então o Renê falando das duas coisas, do pênalti e também falando do João Pedro que entrou no meio do caminho aí e e e se deu bem, se deu bem pro time dele. Lívia, eh, bom, é o regulamento. É estranho de fato, né, o time colocar um cara no meio do do campeonato, mas é o que é, né? É. Não, e eu acho que de alguma forma a FIFA vai ter que rever, né, esse essa essa regra, porque pode, né, abrir esse esse precedente aí para uma interpretação eh de eh favorecimento pros clubes europeus que tem, né, aí um um fim de temporada para eles, né, que é uma janela bem mais graúda. Então tem todo esse elemento de de mostrar talvez um favorecimento, né, para pra Europa nesse sentido, pros clubes europeus. Então, concordo com o Renê nesse sentido. Eu acho que é uma regra meio estranha mesmo. Eh, e a FIFA pode ter que rever isso aí até para para, né, fazer também uma boa vizinhança com os os clubes de fora da Europa. Eh, agora, relacionado ao pênalti, eu discordo completamente, não foi pênalti. Eh, e é importante que nesses momentos o VAR atue, né? A gente tá muito acostumado aqui no Brasil ver esse tipo de interpretação é equivocada da regra, né? E essa bola na mão, ainda mais quando a bola tem a sua trajetória desviada da forma como aconteceu, né? Da forma como essa bola toca na mão do do Shalobá, ele inclusive ele tenta depois retrair o braço, né? É muito importante a intenção do atleta na hora de tocar na bola. Então eu discordo completamente, acho que não foi pênalti e essa reclamação aí tem que tem que fazer, né, porque seu time foi eliminado, mas também discordo de que isso tenha interferido completamente no resultado. Não acho que também foi esse o motivo do Fluminense ter sido eliminado. O Chelsea foi muito melhor no segundo no segundo tempo, então nem se fala. É, aqui no no All repercussão, né, do lance, falando com ex-árbitros, vários ex-árbitros sobre esse lance e praticamente todos eles, se não todos eles, disseram que não, não foi pênalti. É engraçado que às vezes, eh, acontece esses lances aqui, os falam: “Não, isso aí realmente é pênalti”, mas lá no mundial parece que tem uma um outro olhar eu, para mim não foi e na hora eu achei que não tinha sido também, mas é isso, né, Lívia? Isso é é uma questão do futebol brasileiro, né? Estamos absolutamente mal acostumados com arbitragens que dão esse tipo de pênalti aqui no Brasil. Aqui no no Brasil qualquer coisa é pênalti, né? É, é o no Brasil vivemos a era da penalidade mínima. Aconteceu encostou dentro da área pênalti. Sim. Eh, e lá o eh no Mundial a história é diferente. Então tem a reclamação do Fluminense e tal, mas eh aliás esse esse é um bom ponto para se se olhar para dentro aqui do futebol brasileiro sobre essa questão da arbitragem, né? Porque estamos mal acostumados. Estamos muito mal acostumados e e aí você vê, né, tem essa questão também, ai esse juiz é caseiro, essa arbitragem eh favoreceu o time eh que foi lá reclamar e tal. Tem muito disso, né, de você inflamar eh o a arbitragem na hora de uma reclamação mais acentosa. E a gente vê que isso também acontece com os nossos técnicos aqui, né? os técnicos se sentem nesse papel, se sentem nessa possibilidade de chegar lá, dar uma prensa madura no juiz. Isso precisa ser revisto também, né? Esse tipo de comportamento eh da comissão técnica eh que tá muito acostumada a fazer essa pressão, né? tá muito acostumada a fazer pressão na arbitragem para tentar de alguma forma eh ou um benefício ou até mudar uma decisão ali no campo. Eh, quando o árbitro é chamado pelo VAR, a gente tem que respeitar a opinião do árbitro, né? E na naquele momento ali ele achou que tinha sido pênalti a quando a bola toca na mão do Shalobá, mas ele vai pra cabine e ele se convence daquilo. Agora o que acontece muito aqui é a interferência total do VAR, né? Às vezes o cara acertou na decisão do campo, eh a arbitragem eh de vídeo chama para uma revisão e o cara pela pressão do VAR também muda uma decisão que era uma decisão correta. interpretativa do momento. Então, assim, eu acho que o VAR ele precisa ser um complemento, ele não pode ser eh uma interferência na arbitragem. Eh, e precisa ser uma tecnologia para ajudar os juízes, os árbitros do futebol a fazer o seu trabalho da melhor forma possível. A tecnologia tem que ajudar. E aí reforço também a questão do impedimento semiautomático, que é fundamental. Eh, não vejo o momento, não vejo a hora disso ser implementado no Brasil. A CBF já tá estudando, né, essa possibilidade, porque tem que ajudar. A arbitragem precisa disso. Muitas vezes a decisão do campo pode tá equivocada. Foi o caso. Quando o cara vê que ele errou, ele vai lá e toma a decisão dele. E isso é muito positivo. Sobre o a questão do da implementação do da técnica aí do da tecnologia do impedimento semiautomático, né, da Isso aí tá tá em discussão na CBF, tem que botar uma grana lá, mas vamos combinar que dinheiro não é problema paraa CBF. É, né? E aí, ó, aí alguns choques de realidade que vamos viver a partir desse fim de semana. Vai voltar aquela linha que o cara faz no pain brush brush lá, né? para para ver se se o cara tá impedido ou não. A gente vai voltar naquele momento, esse negócio que a gente viu no Mundial vai ficar lá e agora a gente vai voltar pra nossa realidade eh tenebrosa, aquele daquela linha que o cara faz com a mão eh para marcar o impedimento, que é um descalabro, um absurdo, um campeonato do tamanho do brasileiro que com a receita que gera ter aquilo lá. Essa é uma questão. Danilo tá de volta, eu vou botar ele na conversa. Eh, você tava falando sobre os os as reclamações do do Fluminense com relação ao pênalti. Outra choque de realidade que a gente vai ter, porque lá nos Estados Unidos, sabe quando o turista brasileiro vai pra Europa e aí descobre que existe metrô, começa a andar de metrô e fala: “Mas que coisa linda o metrô em Londres, olha o metrô em Paris, como é legal. Olha só aqui o pessoal joga o papel no lixo, que coisa incrível”. Viu? E aí ele joga no lixo também, bonitinho. Volta no Brasil, nunca pega metrô porque não gosta, porque quer andar de carro, joga papel no chão, reclama de tudo. Os brasileiros lá, Danilo, todos os jogadores e tal, eles parece que tiveram um choque de de sei lá, de comportamento. O Abel só faltava abraçar os juízes, não tá tudo bem, reclamava SV Play, será que essa marcação não está equivocada? aqui no Brasil é o Abel que a gente conhece, como outros técnicos também, os jogadores também. Aquele VAR de ontem aqui no Brasil, os caras iam com perdigoto na orelha do juiz do caminho do meio do campo até lá. Ontem ninguém nem chegou perto, o juiz foi lá, ninguém incomodou e assim vai, não é? É, lembrando que nesse mundial Abel conseguiu tomar o amarelinho também, né? Tava mais calmo, mas nem tanto. Então ele em alguns momentos voltou ali a ser o o Abel. Eh, o que isso aí é uma coisa que a gente já tem bem clara mesmo antes do Mundial. Quem analisar com um pouco mais de calma, você olha, sei lá, vai, vou dar um exemplo de alguém que passou a vida na Europa, o Rafinha, que jogou no São Paulo e no Flamengo. Cara, na na Europa ele não reclamava nem 2% do que ele passou a reclamar aqui no Brasil. Aqui no Brasil é o seguinte, os caras da Europa eles vêm, reclamam para caramba no primeiro jogo com a mãozinha para trás, põe a mãozinha para trás e aí tudo pode. Se se cruzar a mãozinha para trás, os caras acham que estão no direito de xingar qualquer um que tiver na frente. Eh, então a gente vê isso assim já acontecendo com jogadores que fazem a trajetória na Europa, mas a hora que chegam aqui e sentem como que é o o ambiente, eles sabem que podem fazer esse tipo de coisa, né? Ontem no jogo do Fluminense, eu tava reparando eh não só no jogo do Fluminense, de outros brasileiros também, mas ontem deu para ver como no começo, como o primeiro reflexo dos jogadores ainda é reclamar, ainda é rolar, ainda é xingar o juiz. Aí na primeira chegada o juiz já chega, olha e fala assim, ó, chega, acabou. E não deixa ninguém chegar perto, não deixa formar rodinha. Aí o adversário não forma tanta rodinha. Então eu acho que o ambiente ele determina muito isso aí. esse exemplo que você deu e o exemplo eh do torcedor, do brasileiro que vai paraa Europa e depois volta é a mesma coisa, né? Porque você chega e você vê que aqui tudo funciona de uma maneira, é assim, é assado, não tô dizendo que é tudo perfeito, hein? Pelo contrário, tem coisa ruim para caramba aqui nos Estados Unidos também, mas quando ele vê que funciona, que o lixo é assim, que o metrô é não sei o quê, o cara entra no sistema. É diferente do que quando a gente vê está no Brasil. É a mesma coisa. O ambiente prejudica muito. Olha, eh, o Árias ele termina o campeonato, a Copa do Mundo de Clubes como um dos destaques, não só entre os times brasileiros, mas talvez foi tenha sido o melhor jogador brasileiro entre os times brasileiros, eh, que joga pelo time brasileiro e também de um destaque no campeonato em si. E ele se emocionou bastante ontem, eh, depois da eliminação. Vamos ver. de felicidade pela boa campanha que a gente fez, mas também essa essa sensação de que a gente hoje podia ter feito dor dorador muito grande que como falei muito perto do ficar tão perto e você saiu de uma competição que que gerou muita expectativa em nós, gerou muita expectativa no torcedor que gerou muita expectativa na na mesa espera. Então a gente pode infelizmente sair da competição, sair de cabeça erguida. Então eu acho que aí no final minha reação foi um pouco disso e foi na mistura de e no final é normal quando tem esse tipo de expectativa quando quando você fica tan perto você se emocionar ou ou você fica assim muito alado depois de uma derrota como de hoje. Aí o área já tava mais calmo, né? Mas ele deu entrevista ali logo na saída do campo e ali ele chegou a pedir desculpas até, né? Vamos combinar que ele não tem que pedir desculpas porque jogou muito, mas se emocionou. Isso isso isso pega pro torcedor. O torcedor se sente representado nessa hora, né, Lívia? É. E e assim, aquela reação dele foi muito genuína, né? Você vê que pesou muito para ele, né? né? Eu acho que ele abraçou realmente essa responsabilidade de, né, de destaque, de assumir mesmo um papel importante dentro do de campo. Eh, e o Aráas, eu acho que assim representou eh o tricolor das Laranjeiras assim com uma uma performance impecável, né, irretocável, eh, destaque não só de clubes brasileiros, mas também da competição. Eu acho que agora ele abre um portão aí de oportunidades, quem sabe até para sair, né, do Brasil e jogar num clube europeu. Assim, fantástica a atuação dele e a representatividade que ele que ele trouxe, né, pro torcedor ali naquele momento de identificação também, né, com a torcida. Danilo, eu não quero ser venenoso, mas tem gente fazendo a seguinte comparação. O Árias chorou e a torcida do Fluminense ficou se sentiu com o coração aquecido, contrastando com a entrevista lá que o Estevan deu depois da eliminação e que ele riu e tudo mais, tal. Essa comparação tem sentido ou eu sou venenoso? Você é venenoso, Âncora. Porque como eu até brinquei e brinquei não, até falei no no programa, foi na segunda-feira. Acho, né, que a reação do Estevão às vezes era uma reação de eh reagir ao nervosismo. Eu até citei o Bruno Formiga, fiquei na dúvida se tinha sido ele e realmente foi ele. Depois do programa eu fui checar nas redes sociais. Eu não tô dizendo que eh o torcedor, o torcedor que vê, ele pode se sentir um pouco ofendido, pô, o cara tá rindo, tá se divertindo, mas depois se você analisar com calma, mais friamente, sem entrar nessa nesse barulho todo das redes sociais, aquela reação pode ser de um jogador que tava extremamente tenso, sabendo que era ali ia ser eh criticado, ele tem 18 anos, eh não tá acostumado a lidar com tudo isso. E às vezes ele ironiza, às vezes ele ri para escapar do Quantas vezes não tem gente que ri nervoso. Tem até a expressão: “Tô rindo de nervoso aqui”. Então eu acho que são reações diferentes. O Rilson ficou ali sentado no campo chorando, não chorando, mas lamentando por muito tempo. Depois saiu de meia hora, meia hora depois saiu do campo. O Árias chorou. Tenho certeza que todos eles sentiram. Tenho certeza que o Stevão queria ganhar, só que às vezes a reação de cada um é de uma forma diferente. Olha, eh, e a derrota e a campanha, na verdade, a campanha do Fluminense e também dos brasileiros, eh, nesse mundial, eh, suscitou um debate interessante que é sobre técnicos brasileiros, times brasileiros. Estávamos, estamos em um lugar que a gente achou que não estava. Recuperamos o prestígio. O Renato, o Renato Gaúcho, falou sobre isso depois da partida. Eu acho que a credibilidade voltou eh bastante forte pro futebol brasileiro, eh pelas grandes equipes, tanto o Flamengo, Botafogo e Palmeiras e agora o Fluminense chegando numa numa semifinal em termos de de Europa. Espero que não só o mundo, mas o Brasil, o Brasil possa olhar com outros olhos os treinadores brasileiros, valorizar um pouco mais os treinadores brasileiros também, porque nada contra os os treinadores estrangeiros, pelo contrário, acho que tem espaço para todo mundo. Eh, mas muita gente fala somente dos dos estrangeiros e dão pouco interesse pros treinadores brasileiros. Então, acredito que esse Mundial fez com que os treinadores brasileiros subissem bastante na na cotação. Eu espero que seja dessa dessa forma, que tenha um pouco mais de respeito, um pouco mais de paciência com com os treinadores brasileiros. Sei que isso é difícil, mas esperamos que isso aconteça. Tá aí. O Renato subiu no caixote para defender a classe dos treinadores brasileiros. Lívia nos últimos anos, claro, a gente viu uma inundação de técnicos estrangeiros no Brasil. O de maior sucesso nesse momento no futebol brasileiro, aliás, dos últimos 5 anos, é um português que é o Abel Ferreira e entre outros que vieram por aí, Jorge Jesus e a turba toda. Mas o Renato agora acho que é uma hora de um de um resgate. Você acha que se sustenta? Acho que como todas as declarações do Renato nesse nesse mundial de clubes, foi mais uma pra persona dele, né? a nova persona de de Renato Gaúcho, eh, que, né, se coloca agora como um super técnico de futebol, estudioso, dedicado, nada mais de pé na areia e caipirinha. Então assim, acho acho legal ele, né, fazer essa essa valorização, mas eu acho que não condiz com a realidade, até porque a gente viu que a diferença ela não é só técnica, né, uma diferença também eh de valores, uma diferença tática muito grande. Então, todas essas diferenças, elas têm que ser, é, levadas em consideração na hora de você comparar, né, o, o modelo de jogo, eh, o, as prateleiras do futebol. Eh, mas eu acho muito legal, né? E e a gente falou do John Arias, mas para mim o grande destaque dessa Copa do Mundo de Clubes é Renato Gaúcho. Pela persona Renato Gaúcho, o que ele entregou de entretenimento, de frases, é, de impacto para mim vai ficar aí pr pra história. E essa foi Anzul, mais uma declaração de, vamos dizer assim, de impacto que ao menos suscita um debate. Eh, Danilo, tá exagerando o Renato, recuperamos o prestígio. Tá, tá. exagerando, né? Porque não é primeiro que ele fala, recuperamos o prestígio, ele é o treinador brasileiro que chegou na semifinal, mas o Palmeiras e o Botafogo tem treinadores portugueses e os últimos sucessos por aqui, tanto na Libertadores quanto no Brasil, eles foram com treinadores portugueses ou estrangeiros, enfim. Mas tem aí um Reinal reinado do Abel Ferreira, teve o Artur Jorge, teve o Jorge Jesus. Pros treinadores brasileiros recuperarem o prestígio de verdade, ainda vai um tempinho. Pode ter sido o primeiro passo para tentar recuperar. Agora falar que com esse resultado já recuperou, tá? Renato Gaúcho tá tá muito empolgado, ainda precisa de muito. E como eu disse ontem, vamos ver no próximo jogo aí. Fluminense, Juventude, Fluminense e Miraçol se perder. Aí eu quero ver falar que o treinador brasileiro está de alma lavada novamente. É, esse esse discurso ele foi encampado por outras figuras, né? O Felipão também falou sobre isso ontem, foi entrevistado, foi perguntado sobre isso, ele falou assim: “Nem, recuperamos o prestígio, mostramos que o técnico brasileiro sim é capacitado e tal”. Eh, essa é a discussão, né? Se, esse se, esse recorte